TROPA DIVIDIDA

Policiais e bombeiros aceitam 12% de aumento em três anos, em Alagoas

Votação apertada foi contestada, mas dá fim a operação padrão

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Com muito menos votantes, proposta passou (Foto: Divulgação)Em uma votação apertada e alvo de contestações, bombeiros e policiais militares de Alagoas decidiram, na tarde desta quarta-feira (23), acatar a proposta que construíram a fórceps junto ao governo de Renan Filho (MDB) e encerrar o movimento que paralisou por cerca de um mês os programas de policiamento voluntário em todo o Estado e expôs falhas na Segurança Pública de Alagoas. A assembleia que expôs críticas ao governo do MDB foi realizada na sede da Associação dos Oficiais Militares de Alagoas (Assomal).

Com a decisão das categorias, o governo pagará uma reposição salarial de 12% parcelada em três vezes, sendo 5% em novembro de 2019, 5% em novembro de 2020 e 2% em junho de 2021. A aceitação da proposta não evitará que o governo seja obrigado a pagar aos militares a reposição salarial que aplicará a todo o funcionalismo público, durante a vigência do acordo.

Outros pontos de reivindicação dos policiais e bombeiros ficam pendentes, a exemplo das mudanças propostas nas promoções, principalmente a exigência dos militares de que seja extinta a modalidade de promoção por escolha, que dá margem ao apadrinhamento como forma de ascensão salarial e hierárquica nas tropas. Os militares também cobram a garantia da manutenção da promoção por tempo de serviço no próximo governo e a aprovação da Lei de Promoção.

Veja quais os pontos da proposta aprovada nesta tarde, segundo o Movimento Unificado:

– A Reposição de 12%, sendo 5% em novembro de 2019, 5% em novembro de 2020 e 2% em junho de 2021;

– Garantia total das reposições inflacionárias (IPCA);

– Mudança do critério de ingresso no CFO para nível superior na graduação de Direito para PMAL e qualquer curso superior para o CBMAL, a partir de 2020, seguindo a tendência dos militares estaduais em nível nacional;

– Reajuste da verba de alimentação;

– Reajuste e inclusão da verba de uniforme para sargentos e oficiais;

– Reajuste das gratificações das unidades especializadas;

– Efetivação das promoções por tempo de serviço que estão paradas na SEPLAG, bem como o cumprimento imediato das decisões judiciais das sentenças de mérito já proferidas pelos juízos da fazenda pública do Estado as quais estão paradas no gabinete civil;

– Correção, anteriormente acordada em ata com a SEFAZ, da tabela de subsídio dos postos, de Cadetes e 2º Tenentes.

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