Polícia ouve testemunha do assassinato de ex-vereador do PT

A Polícia Civil ouviu neste sábado, 29, uma testemunha do assassinato do ex-vereador Zezinho do PT, morto em Jandira, na Grande São Paulo, no fim da tarde de ontem, 28, ao voltar para casa, na Rua Francisco Tomás da Silva, no bairro Jardim Gabriela. Os policiais trabalham com hipótese de crime político, como um possível ataque de adversários bolsonaristas ou vingança por conta das denúncias que Zezinho fez ao longo dos anos de irregularidades na prefeitura e no setor da saúde de Jandira.

A investigação é feita pela seccional de Carapicuíba, que também convocou para prestar depoimento pessoas ligadas ao ex-vereador e busca imagens do crime.

Segundo testemunhas relatam que um carro com uma pessoa armada se aproximou do ex-parlamentar e atirou à queima-roupa.

A vítima tinha 51 anos e chegou a se candidatar a deputado federal neste ano, porém não foi eleito. Vereador da cidade por três legislaturas consecutivas, entre 2005 e 2016, Zezinho era um vereador atuante em Jandira, autor de diversas denúncias de corrupção na cidade em áreas como a da Saúde e de compras municipais.

O Partido dos Trabalhadores (PT) lamentou ontem o ocorrido pelas redes sociais e afirmou que acompanhará os desdobramentos do caso.

“Recebemos a triste notícia do assassinato do companheiro ex-vereador de Jandira,na grande São Paulo, Zezinho do PT. Toda solidariedade aos familiares, amigos, companheiros e moradores da região. O PT acompanhará o caso. Chega de violência, o Brasil clama por justiça e paz!”, disse.

O deputado federal eleito, Guilherme Boulos (PSOL) também lamentou ocorrido e pediu rapidez nas investigações. “O companheiro Zezinho do PT, liderança de esquerda em Jandira, foi assassinado hoje em frente à sua casa. Nossa solidariedade aos familiares e amigos. E que o Estado investigue com rapidez e encontre os criminosos. Chega de violência política!”, comentou.