Protesto por reajuste

Paralisação geral interrompe serviços básicos

Servidores protestam contra suspensão de reajustes salariais

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A quinta-feira (8) será complicada com a paralisação geral dos servidores de diversas categorias do GDF. Entre os serviços prejudicados estão a saúde e a educação. A partir do meio dia haverá, pelo menos, 10 assembleias em frente ao Palácio do Buriti. O trânsito no local pode ficar complicado, já que no último encontro das categorias, no mês passado, as seis faixas do Eixo Monumental foram bloqueadas.

Na saúde, os técnicos e auxiliares de enfermagem cruzaram os braços. Apesar de os médicos não aderirem à greve, o atendimento nas unidades de saúde foi suspenso. Apenas emergências serão atendidas. Com a paralisação dos professores, os estudantes da rede pública ficam sem aula hoje. As categorias vão decidir se dão início a uma greve geral ou não.

Reajustes salariais

Com a crise financeira do DF, o governador Rodrigo Rollemberg lançou um pacote de medidas para tentar revertê-la. Entre as ações está a suspensão dos aumentos, concedidos a 32 categorias do GDF pelo governo anterior. A intenção do governo é retomar os reajuste a partir de maio do ano que vem, mas a medida não agradou aos servidores.

Segundo o secretário adjunto de Relações institucionais, Manoel Alexandre, durante a reunião de ontem, entre o GDF e os sindicatos, o governo ponderou que não há condições financeiras de atender os reajustes no momento e pediu que não fosse realizada a greve. “Os sindicatos queriam uma proposta, mas não há condições”, disse. “O erário do DF está em uma situação dramática. Aprovaram reajustes no governo anterior, ultrapassando o limite do mandato. Além do mais, é preciso considerar que os salários dos servidores são superiores à média nacional”.

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