Paraná Pesquisas

Para 75,9%, vontade de votar em candidato a presidente não altera se ele for gay

Isso virou tema de debate após o pré-candidato Eduardo Leite (PSDB) declarar-se homossexual

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Eduardo Leite, governador do Rio Grande do Sul e pré-candidato a presidente, assumiu que é gay em recente entrevista.

Levantamento realizado pelo Paraná Pesquisas em todo o País revela que, para 75,9% dos eleitores, a candidatura de um gay à presidência da República não altera a intenção de votos, e para 5,8% essa condição até aumenta a vontade de votar no postulante.

Essa questão virou tema de debate nacional após o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), assumir publicamente sua opção sexual.

De acordo com a pesquisa, apenas 13,7% dos eleitores afirmam que um candidato assumidamente gay diminui as chances de sua escolha para o cargo. Do total, 4,6% ficaram em dúvida e não opinaram.

A maior aceitação de um candidato gay a presidente está na faixa etária dos 25 aos 34 anos anos: 82,1%. Curiosamente, essa posição é ainda mais expressiva do que os 80% registrados pelos eleitores mais jovens, entre 16 e 24 anos.

A maioria dos eleitores com mais de 60 anos de idade também afirma que não alteraria sua opção por um candidato que se apresentasse como gay, mas o apoio nessa faixa etária, apesar de menor, é também expressiva: 64,6%.

Os que ficariam motivados a votar em candidato gay chegam a 10,4% na faixa etária dos 16 aos 24 anos.

O Paraná Pesquisas entrevistou 2.033 eleitores de 192 municípios de todos os Estados e do Distrito Federal, entre os dias 15 e 19 deste mês.

Veja os números da motivação do eleitor em relação a candidato gay:

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