Independência do Congresso

Pacheco diz confiar na Justiça Eleitoral e que o Congresso não aceitará ‘retrocesso’

Presidente do Senado ressaltou que o futuro das eleições deve ser debatido no Congresso Nacional

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Presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (DEM-MG). Foto: Marcos Brandão/Senado Federal

O senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG) ressaltou em coletiva de imprensa nesta sexta-feira (9), que o Congresso Nacional defenderá a democracia.

“Quero aqui afirmar que a independência do parlamento brasileiro, do Congresso Nacional, formado pelas duas casas, Senado Federal e a Câmara dos Deputados, não admitirá qualquer atentado a esta sua independência, e sobre tudo, as prerrogativas dos seus parlamentares, de palavras, opiniões e votos, que naturalmente devem ser resguardados, em uma democracia”.

Presidente do Congresso também afirmou, sem citar nomes, que “todo aquele que pretender algum retrocesso do Estado democrático de direito, esteja certo, de que será apontado pelo povo brasileiro e pela história como inimigo da Nação”.

Pacheco saiu em defesa da Justiça Eleitoral,  e disse não acreditar na teoria que o sistema esteja suscetível à fraudes.

“Não podemos admitir qualquer tipo de fala, de ato, de menção que seja atentatória à democracia ou que estabeleça um retrocesso na democracia. Tudo quanto houver de especulações em relação a algum retrocesso à democracia, como a frustração das eleições próximas, é algo que o Congresso, além de não concordar, repudia veementemente. Nós não admitiremos nenhum retrocesso nesse sentido”.

E defendeu também o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, que foi chamado de “imbecil” pelo presidente Bolsonaro. “Discordo de qualquer ataque pejorativo que seja feito a ele, ou a qualquer cidadão”.

O senador reforçou em diversos momentos que a realização das eleições no ano que vem estão garantidas.

“As eleições são uma realidade da democracia brasileira, são inegociáveis e o formato dessas eleições, que é algo que se discute muito hoje na sociedade, sobre a manutenção do formato atual ou de uma nova tecnologia através do voto auditável, é uma discussão que haverá de se ter com todos os personagens da República, mas sem ataque a pessoas. Essa discussão não será feita pelo Executivo, não será feita pelo TSE, e sim pelo Congresso”.

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