Operação Genebra

Nova fase de operação sobre fraude da Cruz Vermelha é deflagrada

Alvo é ex-secretário-adjunto de Saúde e dirigente da organização social

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Uma nova fase da Operação Genebra, que investiga irregularidades em contratos da Cruz Vermelha, foi deflagrada pela Polícia Civil do Distrito Federal e Ministério Público do DF, nesta quarta (28). 

Os investigadores cumprem mandado de busca e apreensão na casa de Fernando Antunes, ex-secretário-adjunto e dirigente da organização social. Outro alvo desta operação é a esposa de Antunes, Márgara Raquel Cunha, que foi presidente da Cruz Vermelha em Goiás.

Nesta segunda etapa, são apurados os crimes de de peculato, dispensa ilegal de licitação, uso de documento falso e lavagem de dinheiro praticados por agentes públicos.

Operação Genebra

Na última quinta (22), o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) e a Polícia Civil deflagraram uma operação para investigar contratos irregulares da organização social (OS) Cruz Vermelha pela Secretaria de Saúde. Na primeira fase da operação, foram cumpridos nove mandados de condução coercitiva em Brasília, e três de prisão preventiva na sede da Cruz Vermelha no Rio de Janeiro.

O MP quer recuperar R$ 3,46 milhões repassados à Cruz Vermelha, em 2010. O valor é referente a contratação da OS para administrar unidades de pronto-atendimento (UPA) no Recanto das Emas e em São Sebastião. Segundo o Ministério Público, a organização social não prestou nenhum serviço. O acordo foi suspenso dois meses após seu início. Corrigido, o valor passa para R$ 8,95 milhões.

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