Operação Quimérica 2

Presos empresários paulistas acusados de fraudes de R$ 76 milhões em Alagoas

Elias Assum Sabbag e seu filho serão conduzidos para Maceió

acessibilidade:
Em São Paulo, a primeira fase da Operação Plásticos Quiméricos foi acompanhada pelo promotor Cyro Blatter do MP de Alagoas. Foto: Divulgação MPAL/Arquivo

As Polícias Civil e Militar de Alagoas e de São Paulo e o Grupo de Atuação Especial de Combate à Sonegação Fiscal do Ministério Público do Estado de Alagoas (Gaesf) prenderam dois empresários na cidade de São Paulo, nesta quinta-feira (1º), na segunda fase da Operação Plástico Quimérico.

Os suspeitos são acusados de envolvimento em fraudes de R$76 milhões ao fisco alagoano foram presos e serão transferidos para Maceió ainda hoje.

As ordens de prisão foram expedidos pela 17ª Vara Criminal da capital contra Elias Assum Sabbag e Elias Assum Sabbag Júnior. Ambos foram detidos em casa, não ofereceram resistência e, após passarem por exame de corpo de delito no IML paulista, serão transferidos para Alagoas.

Elias Assum Sabbag é investigado por embaraçar a investigação de infração penal que envolve organização criminosa. Já Elias Assum Sabbag Júnior, que é diretor da empresa Cartonale, tem contra si a apuração por suposta prática de corrupção ativa de auditores fiscais. Ele também seria o chefe da organização criminosa que frauda os fiscos de Alagoas e de São Paulo, além da acusação de falsidade Ideológica.

A operação, que foi supervisionada pelo promotor de Justiça do Gaesf, Anderson Cláudio de Almeida Barbosa, segundo a assessoria de imprensa do MPAL, e contou com o apoio do Ministério Público do Estado de São Paulo, das Polícias Civis de São Paulo e Alagoas, da Policia Militar de Alagoas, da Estado de Ressocialização e Inclusão Social (Seris) e da Policia Penal de Alagoas. Os presos serão transferidos para Maceió tão logo cumpram as formalidades legais.

O esquema

De acordo com o Gaesf, as fraudes aconteceram por meio da emissão de mais de 5.592 mil notas fiscais fraudulentas, no valor aproximado de R$ 76 milhões, através de pelo menos cinco empresas de fachada, com informações inverídicas relativas à propriedade e gestão desses estabelecimentos comerciais, que, na prática, jamais existiram.

Essas empresas são conhecidas como paper companies Os esquemas fraudulentos causaram vultosos prejuízos que estão em apuração pelas Secretarias de Fazenda de Alagoas e São Paulo. (Com informações da Comunicação do MPAL)

Reportar Erro