MP faz relatório e aponta problemas na saúde do DF
A lista é longa: superlotação, falta de médicos, entre outros
O Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT) elaborou um detalhado relatório sobre a situação da saúde pública no Distrito Federal. O trabalho, em conjunto com seis conselhos profissionais da capital, apontou problemas em, pelo menos, oito hospitais.
Os problemas são de conhecimento dos pacientes que precisam de atendimento na rede pública. A lista é longa: superlotação, falta de medicamentos, profissionais e medicamentos, equipamentos quebrados, entre outros.
Foram sete meses de trabalho e o pior dos problemas foi encontrado na gestão das unidades. Ou melhor, na falta dela. A má gestão é o ponto crítico nas unidades. Os hospitais vistoriados foram as unidades da Asa Norte, Ceilândia, Taguatinga, Gama, Sobradinho, Materno Infantil de Brasília e o de Base.
Segundo o MPDFT, o problema do governo é a falta de investimentos, de pagamento aos fornecedores de insumos, de medicamentos e de serviços. “Por último, a perda do diálogo administrativo com a ponta, o que provoca a desestruturação geral dos serviços hospitalares”, explica o promotor de Justiça de Defesa da Saúde Jairo Bisol.
“Usaremos esse documento para firmar termos de ajustamento de conduta (TACs) com o governo para garantir investimentos e superar esse caos na saúde. Se o diálogo não se mostrar viável, seguiremos o caminho da judicialização”, completa Bisol.
A Secretaria de Saúde diz que está analisando o relatório e que já conhece muitos dos problemas apontados. Ainda segundo a SES, providências vêm sendo tomadas para resolver as pendências.
Confira os principais problemas listados: