Operação Batutinha

MP e polícia do Rio caçam 18 por tráfico de drogas pelo WhatsApp

Criminosos aceitavam até criptomoedas, em conta comercial do aplicativo

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Alluan Araújo, vulgo Alfafa, foi preso em Laranjeiras, na Operação Batutinha. Foto: Reprodução/GloboNews

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) e a Polícia Civil deflagraram, nesta sexta-feira (17), a Operação Batutinha, para cumprir 18 mandados de prisão e 31 de busca e apreensão contra integrantes de um grupo criminoso que realizava o comércio ilícito de entorpecentes por meio do sistema de delivery. Foram 11 presos até o momento.

A denúncia foi recebida pelo Juízo da 19ª Vara Criminal da Capital, responsável pela expedição dos mandados. Os mandados estão sendo cumpridos nos bairros do Flamengo, Inhaúma, Campo Grande, Guaratiba, Rio Comprido, Maracanã, entre outros.

De acordo com a denúncia, o grupo utilizava a ferramenta do WhatsApp Business para facilitar o contato com os usuários, os quais acessavam a conta comercial do aplicativo “Alfafa Batutinha Best Quality Drugs” para realizar a encomenda da droga.

Entre os presos e denunciados está Alluan de Almeida Brito Araújo, vulgo Alfafa, apontado como líder da associação, sendo o responsável pela manutenção da citada conta comercial do WhatsApp e do contato direto com os clientes/usuários, em sua grande maioria, moradores da Barra da Tijuca e de bairros localizados na zona sul do Rio de Janeiro.

Alluan já havia sido preso em flagrante em abril deste ano quando ia realizar a entrega de 1,5kg de maconha no Leblon. O grupo contava ainda com a participação de fornecedores, entregadores/motoristas, seguranças e integrantes responsáveis pelo estoque das drogas.

Todos os denunciados irão responder por associação ao tráfico e alguns responderão também por tráfico de drogas, receptação e resistência qualificada.

A Operação Batutinhas foi deflagrada por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO/RJ), com apoio da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI/MPRJ), através da Delegacia Especializada em Armas, Munições e Explosivos (DESARME) e com o apoio da Departamento Geral de Polícia Especializada (DGPE). (Com informações da Comunicação do MPRJ)

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