Ministério da Saúde distribui mais 6,1 milhões de vacinas contra covid

Mais 6,1 milhões de vacinas covid-19 para acelerar a maior campanha de vacinação da história do Brasil. Esse é o quantitativo que o Ministério da Saúde distribui para todos os estados e Distrito Federal até esta quinta-feira (4). O envio para todos os entes federativos começou ontem (3).

Nesta distribuição, a pasta envia 3,5 milhões de vacinas da Pfizer para a dose de reforço da população acima de 60 anos, que recebeu a segunda dose da vacina entre o fim de abril e começo de maio. A recomendação do Ministério da Saúde é para que idosos nesta faixa-etária e profissionais de saúde recebam a dose de reforço seis meses após completarem o ciclo vacinal com qualquer imunizante. Já as pessoas imunossuprimidas devem se imunizar 28 dias após a segunda dose ou dose única. O reforço deve ser feito, preferencialmente, com a Pfizer. Até agora, mais de 8,2 milhões de brasileiros já passaram por essa etapa da campanha.

Além deste público, outras 2,5 milhões de doses são destinadas para a vacinação de adolescentes sem comorbidades, entre 12 e 17 anos. No entanto, o Ministério da Saúde reforça para que estados e municípios que tenham comunidades tradicionais quilombolas priorizem a vacinação de adolescentes desses grupos.

Ainda neste envio, o estado de Goiás recebe mais 161,5 mil vacinas da Coronavac, após um pedido feito pela gestão estadual para equalizar a campanha e contemplar pessoas que ainda não tomaram nenhuma dose.

Os reflexos da campanha de vacinação aparecem todos os dias na melhora do cenário epidemiológico do país e na queda de índices da pandemia. Desde abril, quando o país viveu o pico da pandemia, a média móvel de casos e óbitos pela doença caiu quase 90%.

O Ministério da Saúde já distribuiu mais de 334,9 milhões de doses para todo Brasil e mais de 276,4 milhões foram aplicadas. A primeira dose já chegou para mais de 155 milhões de brasileiros, o que representa 87,7% do público-alvo de 177 milhões de pessoas. Mais de 121 milhões de pessoas receberam a segunda dose ou a dose única, ou seja, 68,4% do público-alvo.

A pasta reforça a necessidade de estados e municípios seguirem as recomendações pactuadas entre representantes das gestões estaduais e municipais e da União. Todas as orientações são baseadas no Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19 (PNO). Se houver o descumprimento do planejamento por parte das unidades da federação, a campanha pode ser prejudicada com a falta de vacinas. (Com informações da Comunicação do MS)