PG sem caixa

Caso Mariana: gastos esvaziam caixa dos ingleses

Estimativa é que o PG já queimou US$550 milhões patrocinando eventos e viagens internacionais de seus advogados

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Tragédia em Mariana - Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil

Às vésperas da audiência na Justiça de Londres sobre indenização das vítimas do desastre de Mariana (MG), segunda (21), o escritório inglês Pogust Goodhead teve que pedir mais US$150 milhões dos financiadores para continuar tocando a ação que está apenas no início. O próprio fundo abutre Gramercy divulgou a informação em seu site. A estimativa é que o PG já queimou US$550 milhões investidos na causa pelo fundo em um ano, patrocinando eventos e viagens internacionais de seus advogados, inclusive de helicóptero, até para inaugurar galerias. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

Tom Goodhead, do PG, admitiu na Austrália que sua banca deve mais de US$1 bilhão a financiadores de litígios, metade com o caso Mariana.

Goodhead tenta evitar que vítimas endossem o acordo BHP-Vale com a União, no fim do mês, para não enfraquecer a ação de Londres.

As vítimas de Mariana se queixam de interferência dos ingleses na Justiça brasileira, aconselhando-as a não assinarem o acordo no Brasil.

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