Lula, Janja e PT se omitem sobre petista preso por abusar de crianças
Lula, Janja, a ministra dos Direitos Humanos se omitem sobre o caso
Dois dias depois da prisão do dirigente petista Wilmar Lacerda, em Brasília, acusado de crime de pedofilia em um esquema de garotas de programas com meninas de até 12 anos de idade, o governo Lula (PT) não se pronunciou em nenhum dos seus níveis, até agora, nem ao menos parra repudiar os crimes de abuso sexual, estupro de vulnerável, pedofilia etc, tampouco para defender as vítimas.
Mantiveram silêncio absoluto sobre o caso não apenas o próprio Lula, de quem o petista preso po molestar crianças sempre demonstrou ser próximo, tampouco sua mulher Janja, conhecida lacradora em temas relativos. Fingem-se de mortos também a ministra dos Direitos Humanos, , e sua secretaria nacional que supostamente atua em defesa das crianças e dos adolescentes.
Uma adolescente de 17 anos contou à política que vem sendo abusada sexualmente desde os 13 anos.
Petista atuante desde a fundação do partido, Lacerda sempre se declarava próximo de Lula. Ele foi suplente do então senador Cristóvam Buarque, na época filiado ao PT, e chegou a assumir mandato de senador pelo PT, durante breve afastamento do titular, em 2017.
Conhecido no noticiário policial, por ocasião da roubalheira do Mensalão, o ex-presidente do PT-DF Wilmar Lacerda, atual vice-presidente, confirmou à polícia haver recebido propina no valor de R$381 mil no esquema de Marcos Valério, ex-tesoureiro do primeiro governo corrupto de Lula.
Na investigação de pedofilia, ele foi identificado pela Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente, no âmbito da Operação Predador, ao vasculhar o celular de um homem de 61 anos também preso preventivamente.
Nesse celular, os policiais encontraram tratativas com Lacerda para a contratação de garotas de programa e a organização de festas na chácara do homem, com a participação de meninas e adolescentes.
O mandado de prisão preventiva, expedido pela vara criminal da cidade de Itapoã, na periferia de Brasília, foi cumprido por três policiais na entrequadras 204/205, na Asa Sul da capital. Levado à delegacia, ele foi interrogado e conduzido à carceragem. Nesta sexta (25), ele foi transferido para a penitenciária da Papuda.