Abuso infantil em Marajó

Esquerda quer legalizar pedofilia, diz Eduardo Bolsonaro

Eduardo Bolsonaro e Paulo Bilynskyj, ambos do PL de São Paulo, já conseguiram 119 assinaturas para investigar abuso infantil em Marajó

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Deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP). (Foto: Reprodução/Câmara dos Deputados).

 “A esquerda é contra [A CPI da exploração infantil em Marajó] pois parte dela, por mais que ainda silenciosa, acredita que menores de idade podem praticar sexo consentido”. A declaração é do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) ao Diário do Poder.

Junto do colega Paulo Bilynskyj (PL-SP), ele é proponente de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para seguir o rastro das denúncias de abuso e exploração infantil na Ilha de Marajó, localizada no estado do Pará. A criação da Comissão já conta com a assinatura de 119 parlamentares, das 171 necessárias.

Bilynskyj e Bolsonaro acreditam que o fortalecimento da rede de exploração que sustenta a ‘lascívia de pedófilos’ no estado do Pará se deu após uma tentativa de abafar os casos por parte políticos. Eduardo Bolsonaro foi categórico em atribuir ao Partido dos Trabalhadores (PT) leniência com a pedofilia.

“Não à toa o projeto  para reduzir o crime de estupro de vulnerável de 16 para 14 anos foi proposto por uma deputada do PT, pesquise. Como sempre a esquerda age a conta gotas e longo prazo, mas o alvo é um só: legalizar a pedofilia. Estou alertando”, enfatizou.

 Para Eduardo, a pecha de notícia falsa sobre as primeiras denúncias feitas sobre incidência do crime de pedofilia em Marajó pela então Ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, foi a manifestação do ‘desespero’ diante da exposição dos fatos.  “Pode ser cruel, mas há uma rede de tráfico humano para sustentar as lascívias de pedófilos”, completou.

Bilynskyj diz que novas informações sobre a rede de exploração infantil na Ilha de Marajós estão chegando para incorporar o protocolo pelo pedido de CPI e embasar as investigações.

“A situação de Marajó já vinha sendo denunciada pelo governo Bolsonaro há tempo. O que vemos agora é a mídia não conseguindo mais abafar e é o momento propício para investigarmos o tema com mais profundidade para verificarmos culpados e apresentar melhorias na legislação que possa coibir crimes nefastos como estes”, acrescentou.

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