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Malafaia chama Pacheco de ‘covarde, frouxo e omisso’

Em entrevista ao DP, líder evangélico diz que há uma 'direita bandida'

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Pastor Silas Malafaia. (Foto: Diário do Poder).

Conselheiro do ex-presidente da República, o pastor Silas Malafaia também se tornou porta-voz da direita no Brasil. Sem papas na língua, ele deu entrevista ao Diário do Poder para comentar o atual cenário político da nação.  Malafaia se define com um estudioso da Constituição Federal. Por esse motivo, passou a encontrar ‘contradições’ entre o que está na Carta Magna e o que é feito, especialmente, pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. “Comecei a chamá-lo de ditador da toga”, elenca.

Ele reafirmou que existem vídeos preparados com conteúdo ‘explosivos‘ para o caso de ser preso em virtude das críticas ousadas ao magistrado. O material também deve ser amplamente divulgado se Bolsonaro for detido.  “O ser humano não pode estar à mercê do momento. O ser humano que não é precavido pode ser derrotado e ter dificuldade para resolver questões. Não existe motivo para me prender. Mas diante de tanta arbitrariedade, caso decidam me prender, [..] o que tenho que fazer? Deixar um vídeo gravado”, antecipou.

Perguntado sobre a postura do Congresso Nacional em relação a invasão de competências tocada pelo Supremo, Malafaia atribuiu responsabilidades aos caciques do Legislativo, Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e pesou a mão sobre o presidente do Senado. Para ele, Pacheco “até aqui, esse é sim covarde, frouxo e omisso, sentado em cima de uma petição de milhões de brasileiros pelo impeachment de Alexandre de Moraes”.

Mas o líder religioso também lançou críticas contra a direita brasileira por ‘barganhar’, segundo ele, com o sistema político. “A maioria do Senado brasileiro é de direita. Mas sabe qual é o problema? É que a maior parte dessa direita, com exceções, é feita de bandidos comprados com cargos públicos. […] É uma direita, bandida, vagabunda e inescrupulosa. […] Pseudo-centro vagabundo. Estamos diante, com exceções, de uma maioria de covardes”.  

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