Bate-boca

Haddad mentiu e atacou Congresso, avalia deputado

"Mostrou o porquê a economia brasileira está em frangalhos”, completa Kim Kataguiri (União-SP)

acessibilidade:
Deputado Kim katguiri (UNIÃO-SP). Extração Youtube Câmara.

O ponto alto da participação do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, durante oitiva na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados não foi nenhum esclarecimento sobre a situação econômica do país. Mas o bate-boca com deputados de oposição.

Na avaliação do deputado Kim Kataguiri (União-SP), Haddad “não respondeu nenhuma pergunta, atacou pessoalmente parlamentares e mentiu sobre os indicadores econômicos. Mostrou o porquê a economia brasileira está em frangalhos”, afirmou ao Diário do Poder.  

Kim fez pergunta que incomodou Haddad sobre a possível volta do imposto de importação sobre encomendas do exterior de até US$ 50 e o modelo de governo tocado pela gestão petista “baseado na taxação”.

O dedo na ferida posto pelo deputado paulista, é que, agora, mesmo o PT atua contra o destaque que impõe a  taxação, defendida por Haddad, ciente da derrota que será causada pela permanência deste trecho na Medida Provisória enviada pelo governo. A pressão do PT por retirar a taxação representaria a desmoralização de Haddad perante a interlocução com o Congresso Nacional.

O ministro de Lula subiu o tom e pediu para que o deputado criticasse a aplicação de impostos pelo governo Tarcísio de Freitas e disse que Kataguiri está “atrás da lacração”.

“De três questionamentos objetivos que fiz ao ministro, não respondeu nenhum deles. Nem sobre quais privilégios para as elites vão ser cortados pelo governo, a questão de aumento da tributação, a elite do funcionalismo público. Não explicou o posicionamento do ministério da Fazenda sobre destaque do PT para retirar a taxação de compras on-line”, retrucou Kataguiri.

De acordo com a atual legislação eleitoral brasileira (resolução TSE 23.610/2019), sites de notícias podem ser penalizados pelos comentários em suas publicações. Por esse motivo, decidimos suprimir a seção de comentários até o fim do período eleitoral.