Frentes Evangélicas reclamam de ‘ataque explícito’ do governo
"Nunca houve essa tal isenção", afirma a Frente liderada por Silas Câmara (Republicanos-AM)
As Frentes Parlamentares Evangélicas (PFE) do Congresso Nacional e do Senado Federal lançaram duas notas para esclarecer que o ato revogado esta semana pelo governo Lula em relação a ministros de entidades religiosas versa sobre “questão previdenciária” e deixará “ministros de qualquer culto” à mercê da “intepretação particular e do humor dos auditores da Fazenda”.
“Nunca houve essa tal isenção em qualquer governo”, afirma a Frente liderada por Silas Câmara (Republicanos-AM), que ainda acusa o governo de criar fake news para tocar um agenda de oposição aos evangélicos.
Já a nota conjunta com a Frente Evangélica do Senado, diz que estão claros “os ataques [do Governo] que continuamente vêm sendo feitos ao segmento cristão através das instituições governamentais, atacando aqueles que não apoiam suas propostas”.
O documento ainda considera que a medida recente adotada pelo Executivo: “trata de um ataque explícito ao segmento religioso, parcela importante da sociedade brasileira”.
Os signatários afirmam ainda que com a revogação do benefício, o governo Lula atinge todas as ramificações cristãs no Brasil e que o gesto “nunca será uma atitude condizente com quem prega pacificação e na prática comete atos de perseguição”