Entrevista

Deltan fala em limites ao STF e admite eleição: ‘não sou ficha suja’

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A foto é um registro do último dia de Deltan como deputado desta legislatura, ao lado dos deputados Adriana Ventura (NOVO - SP), e Marcel van Hattem (NOVO - RS)

Recém filiado ao partido NOVO, o ex-procurador da Lava Jato e ex-deputado federal, Deltan Dallagnol, falou ao Diário do Poder sobre a nova fase em que atuará como embaixador do partido, responsável por formar novos nomes para cenário político-partidário, com foco em 2024 e 2026.

Sobre similaridade de valores com a sigla que o convidou para a filiação, ele ressaltou que “o Novo defende várias causas em que acredito profundamente, como a defesa do indivíduo, da vida e da família, combate à corrupção, oposição ao PT, limites ao STF, geração de emprego e renda, defesa da liberdade de expressão e oposição ao vitimismo penal”, elencou.

Dallagnol disse ao DP que na esteira de sua filiação está o objetivo de trabalhar na articulação das próximas eleições. “A eleição de 2026 para o Congresso já está sendo construída na eleição de 2024. Pretendo, dentro do Novo, incentivar, formar e fortalecer cidadãos alinhados com as causas que mencionei anteriormente”, frisou o político.

Durante essa semana, o ex-deputado declarou que sua filiação não feriu o estatuto do partido NOVO. “Não sou ficha suja. No meu caso, a decisão negou o registro de candidatura e a fundamentação discutiu a minha inelegibilidade. A fundamentação não transita em julgada. Ou seja, não se torna definitiva”.

Perguntado se será candidato nas próximas eleições, Dallagnol disse que se ficar entendido ao partido que sua candidatura é importante para o cenário “eu darei esse passo nessa direção, para provar que a fundamentação do Tribunal Superior eleitoral está equivocada, reuniria provas e documentos para provocar essa questão, em instâncias técnicas do judiciário, em primeira e segunda instância. Mas essa é uma questão em aberto”, concluiu.

 

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