Agora réus

Justiça aceita denúncia contra acusados de fraude na Cruz Vermelha

Réus, 13 pessoas são acusadas de lavagem de dinheiro, peculato e dispensa de licitação

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A Justiça do Distrito Federal aceitou a denúncia feita pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) contra 13 pessoas por irregularidade na contratação da Cruz Vermelha de Petrópolis pela Secretaria de Saúde do DF. O grupo é acusado de lavagem de dinheiro, peculato e dispensa de licitação, que preveem até 27 anos de prisão.

A ideia é punir os responsáveis – que incluem ex-gestores da Secretaria de Saúde, ex-membros do Conselho de Saúde e a cúpula da organização social – pelo desvio de R$ 3,46 milhões repassados à organização social, em 2010, referente a contratação da OS para administrar unidades de pronto-atendimento (UPA) no Recanto das Emas e em São Sebastião.

Segundo o MP, a organização social não prestou nenhum dos serviços previstos no contrato. O acordo foi suspenso dois meses após seu início. Corrigido, o valor passa para R$ 9,7 milhões.

Operação Genebra

As acusações são desdobramentos das duas fases da Operação Genebra, do MPDFT e Polícia Federal. No dia 22 de junho, foi deflagrada operação para investigar contratos irregulares da organização social (OS) Cruz Vermelha pela Secretaria de Saúde. Na primeira fase da operação, foram cumpridos nove mandados de condução coercitiva em Brasília, e três de prisão preventiva na sede da Cruz Vermelha no Rio de Janeiro.

Já na segunda fase da operação, na última quinta (28), os investigadores cumpriram mandado de busca e apreensão na casa de Fernando Antunes, ex-secretário-adjunto e dirigente da organização social. Outro alvo foi a esposa de Antunes, Márgara Raquel Cunha, que foi presidente da Cruz Vermelha em Goiás.

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