Insegurança cresce no Distrito Federal
Uma nova assembleia geral está marcada para o próximo dia 18
O ato extremo do diretor do Sindicato da Polícia Civil (Sinpol), Rodrigo Franco, reflete o sentimento de insegurança que vem crescendo no Distrito Federal. Neste domingo (31) ele fechou a 26ª DP de Samambaia Norte, pois só havia dois agentes trabalhando, “não tem condições mínimas de trabalhar nessas condições”.
Ao que tudo indica, a Corregedoria da Polícia Civil abriu uma sindicância contra Franco, que muito tranquilo respondeu, “Se tiver que responder vou responder. Mas isso não vai me amedrontar. Vou continuar divulgando a situação precária de trabalho da Polícia Civil”.
O número reduzido do contingente é uma reclamação inerente da categoria. Segundo o Sinpol, no DF existem 4900 policiais civis, cerca de 53% do efetivo necessário, o ideal seria de 8500 policiais civis. São 3500 cargos vagos. Estão à espera de convocações 500 agentes. Número insuficiente para completar o quadro.
No dia 26 a categoria fez uma paralisação por 24 horas, o executivo não se manifestou, “O GDF continua omisso, não respondeu”. Uma nova assembleia geral está previamente marcada para o próximo dia 18, onde serão estipulados os próximos passos da Operação Vida.
A segurança pública está em calamidade. A violência vem crescendo nas cidades satélites e entorno, gradativamente. Entretanto, algo novo está acontecendo no Distrito Federal, a criminalidade no Plano Piloto vem aumentando, e situações que eram raras como, crimes de sequestros relâmpagos, assaltos a mão armada e roubos de carros, estão ficando cada vez mais comuns no cotidiano dos brasilienses.
Diante de tal quadro, o GDF insiste em dizer qua não há dinheiro para as contratações. E que a Lei de Responsabilidade Fiscal impede as admissões de concursados.