Greve do metrô segue sem acordo porque reivindicações são ilegais
Metroviários exigem contratação de pessoas proibida por lei
A greve dos metroviários continua no Distrito Federal, porque os grevistas exigem o atendimento de uma opauta impossível de ser atendida: aumento salarial e contratação de mais funcionários. O problema é que ambas as medidas estão vetadas pela Lei de Responsabilidade Fiscal, porque o "limite prudencial" foi atingido.
O GDF passou a desrespeitar a Lei de Responsabilidade Fiscal porque assinou acordos, inclusive com os metroviários, prejudiciais às finanças públicas. Somente essa categoria recebeu 17% de aumento no ano passado, o dobro da reposição da inflação.
No período de greve, os trens circulam das 6h às 9h e das 17h às 20h30, obedecendo a uma decisão judicial. Segundo o SindMetrô, uma assembleia da categoria está agendada para esta terça-feira (21), às 12h, em frente ao Palácio do Buriti. A expectativa é de que algum acordo seja feito e ponha fim à greve.