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Governo Doria tem reprovação de 38% e aprovação de 24%, aponta Datafolha

Os índices apurados indicam estabilidade, mas podem ser um entrave para os planos políticos de Doria

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João Doria, ex-governador de São Paulo (Foto: Divulgação)

A gestão do governador João Doria (PSDB) tem reprovação de 38% no estado de São Paulo e aprovação de 24%, segundo pesquisa Datafolha publicada na noite deste sábado, 18, pelo jornal “Folha de S.Paulo”. Os índices apurados indicam estabilidade. Mas podem ser um entrave para os planos políticos de Doria, que pretende ser candidato à Presidência da República.

Consideram o governo regular 37% dos pesquisados, contra 38% no levantamento anterior, uma variação dentro da margem de erro. Não souberam responder 2% agora, contra 1% em setembro.

Doria é mais bem avaliado pelos entrevistados que preferem o PSDB (45%); donas de casa (32%); eleitores que têm apenas o ensino fundamental (30%); entre os que ganham mais de dez salários mínimos (28%); moradores da capital (22%); e entre quem tem de 25 a 34 anos (19%).

Mas é reprovado pelos empresários (54%); por quem tem entre 35 e 44 anos (48%); por quem tem mais de 60 anos (33%); e entre estagiários ou aprendizes (11%).

A pesquisa Datafolha foi realizada com 2.034 pessoas em São Paulo entre os dias 13 e 16 de dezembro, com margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou menos.

Segundo a pesquisa, o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (ex-PSDB e que está sem ártido) lidera a corrida para o governo estadual. Em um dos cenários da pesquisa, ele é seguido pelo ex-prefeito paulistano Fernando Haddad (PT) e pelo ex-governador Márcio França (PSB).

O resultado do Datafolha vem à tona no momento em que PSB e PT articulam a formação de uma chapa com Alckmin e o ex-presidente Lula para a disputa das eleições presidenciais no ano que vem. O plano é que o ex-governador se filie ao PSB, que o indicaria como vice em troca do apoio do PT ao ex-governador Márcio França na eleição paulista. Haddad, assim, disputaria uma cadeira no Senado.

Doria deve deixar o cargo em abril, como manda a lei eleitoral, para lançar sua candidatura ao Palácio do Planalto.

 

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