STF não se entende

Gilmar decide diferente de Nunes Marques e mantém proibição de cultos e missas

Ambas as liminares, de Gilmar e Nunes Marques deve ser avaliada no plenário do STF

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Gilmar é relator de pedido do PSD que pede suspensão do decreto de João Doria. Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/ABr

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu nesta segunda-feira (5) negar o pedido de liminar do Partido Social Democrata (PSD)  contra decisão do governo de São Paulo e manteve a proibição de realização de cultos e missas com a presença de fiéis.

No último sábado (3), o ministro Nunes Marques, também do STF, teve entendimento diferente, liderando a realização de cultos, missas e demais atividades religiosas presenciais, durante a pandemia.

Em situações semelhantes, uma nova liminar sobre um mesmo assunto era analisada pelo mesmo ministro, considerado “prevento”, mas desta vez Gilmar Mendes resolveu julgar e de maneira diferente.

Para além do STF, que estabelece a insegurança jurídica com decisões diferentes sobre um mesmo assuntos, tribunais e juízes de todo o País, até trabalhistas, tentam estabelecer tutela sobre decisões estratégicas de governantes sobre o combate à covid-19.

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