GDF irá recorrer na Justiça contra a proibição a mudanças em modelo pedagógico

O GDF vai recorrer contra a decisão judicial que impede a continuidade do modelo de ensino com o sistema de ciclos. O governador Agnelo Queiroz repetiu ontem (10) que a definição pelo modelo pedagógico é de competência do governo e não do Ministério Público (MP). ?A parte pedagógica é responsabilidade da Secretaria de Educação. O MP não tem função de dizer qual é a metodologia que devemos adotar. Se quiser fazer isso, que se candidate, seja eleito pelo povo e vá fazer isso”, afirmou o governador. Agnelo disse ainda que a Secretaria de Educação tem especialistas com profundo conhecimento sobre o tema pedagógico.

A decisão da 5ª Vara de Fazenda Pública do DF aprova a ação proposta pelo MP que entrou na Justiça com o argumento de que antes da mudança não houve debate com a comunidade, alunos e professores. Segundo o GDF, o modelo de ciclos e semestralidade foi adotado, de forma voluntária, por cerca de 300 escolas no início do ano. Ainda segundo o governo, todas as escolas continuarão com esse formato, que foi aprovado pelas instituições em conselho escolar. De acordo com o secretário de Educação, Denilson Costa, o governo apresentará dados para demonstrar que o novo modelo da educação básica da rede pública de ensino – o sistema de ciclos e semestralidades- não ocasiona prejuízos a ninguém.