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Greve na Receita gera atrasos de 7 dias e preocupa setores estratégicos

Frente Parlamentar do Livre Mercado diz que a paralisação está causando "impactos negativos" aos empreendedores brasileiros

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Em assembleia geral realizada em 21/11 pelo Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais da Receita Federal (Sindifisco Nacional), foi deliberada a paralisação das atividades da categoria Foto: Sindireceita

Iniciada no dia 26 de novembro a operação-padrão resultante da greve dos auditores fiscais da Receita Federal está transformando as atividades aduaneiras em um caos generalizado.

Segundo a Associação Brasileira das Empresas de Transporte Internacional Expresso de Cargas (ABRAEC), as remessas expressas importadas eram liberadas no mesmo dia da chegada dos voos. Com a operação padrão adotada pelos auditores, os documentos e as encomendas levam até sete dias para serem liberadas.

A Frente Parlamentar pelo Livre Mercado ressalta também que a greve prejudica as remessas de exportação, causando impacto negativo aos empreendedores brasileiros, principalmente as pequenas e médias empresas que dependem da venda para fora do Brasil.

“Os atrasos não se limitam a produtos de alto consumo, como eletrônicos; eles também afetam mercadorias essenciais, como medicamentos controlados, kits laboratoriais e peças industriais indispensáveis à manutenção de maquinários e até mesmo o transporte de documentos. A situação exige atenção imediata para evitar danos ainda maiores à economia”, destaca o presidente da FPLM, deputado federal Luiz Philippe Orleans Bragança (PL-SP).

Rodrigo Marinho, diretor-executivo do Instituto Livre Mercado (ILM), salienta que a busca por soluções equilibradas é urgente e que é preciso garantir o retorno pleno das atividades essenciais da RFB. “O impacto gerado neste momento, após a Black Friday e às vésperas do Natal, compromete não apenas negócios, mas também a experiência do consumidor final”.

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