Avaliação negativa de Haddad dobra no mercado financeiro
O ministro da Fazenda perdeu 9 pontos em relação a março quando somava 50% de aceitação
O pacote fiscal anunciado na semana passada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, não foi bem recebido pelo mercado financeiro e a insatisfação refletiu na sua popularidade entre as fontes ouvidas pela pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira (4).
Haddad perdeu 9 pontos percentuais e 41% dos 105 economistas entrevistados acreditam que o trabalho do ministro está positivo. Em março, acumulava 50% de aprovação. Em dezembro 24% avaliam negativo, enquanto em março 12%.
Perguntados sobre a sua força a frente do ministério há uma disparidade maior. Em março 51% diziam ser maior que no começo do mandato, agora apenas 4%, e para os que já acham baixa disparou de 14% para 61%.
Em relação às medidas apresentadas por Fernando Haddad no pacote de corte de gastos são: nada satisfatórias 58%, pouco satisfatórias 42% e muito satisfatórias 0%.
A isenção do imposto de renda, uma das propostas do pacote, para quem ganha ate R$ 5 mil por mês tende a prejudicar a economia brasileira acreditam 85% e 15% acham que vai ajudar.
A pesquisa ouviu 105 executivos, e economistas de fundos de investimentos com sede em São Paulo e Rio de Janeiro entre os dias 29 de novembro e 3 de dezembro.