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MPF quer explicações da Meta sobre o fim da checagem de fatos

A decisão levou o Ministério Público Federal a intimar a empresa para dar explicações sobre a mudança

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(Foto: depositphotos.com/rafapress)

Em um vídeo publicado em suas redes sociais, Mark Zuckerberg, CEO da Meta, anunciou o fim do programa de fact-checking (Verificação de fatos), substituindo-o pela Community Notes (Ferramenta de moderação das notas da comunidade), inspiradas no modelo do X (Twitter). A decisão levou o Ministério Público Federal a intimar a empresa para dar explicações sobre a mudança.

No vídeo, Zuckerberg criticou o que chamou de “tribunais secretos” em países da América Latina, que, segundo ele, promovem censura às redes sociais.

Apesar de não mencionar o Brasil, o governo brasileiro reagiu, interpretando o anúncio como um alinhamento com Donald Trump contra regulações destinadas a proteger o ambiente digital.

Enquanto o Supremo Tribunal Federal (STF) analisa a revisão de regras do Marco Civil, incluindo a responsabilidade das plataformas por conteúdos de terceiros, ministros não descartam futuros embates, como os ocorridos com o X no ano passado.

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