Senadores expressam sua pesar pela morte do ex-ministro Delfim Netto
O ex-ministro e professor Antônio Delfim Netto morreu na madrugada desta segunda-feira (12) em São Paulo, aos 96 anos.
Após a morte do ex-ministro e ex-deputado, Antônio Delfim Netto, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e outros senadores manifestaram pesar pela morte de Delfim, que faleceu aos 96 anos. O ex-deputado estava internado desde o ínicio do mês, e a causa da morte ainda não foi confirmada.
“Presto minhas condolências aos familiares e amigos do ex-deputado federal e ex-ministro da Fazenda Antonio Delfim Netto, que morreu na madrugada desta segunda-feira (12), em São Paulo, aos 96 anos. Profundo conhecedor das ciências econômicas, ocupou papel altivo na história do Brasil desde 1967, quando se tornou, aos 38 anos, o mais jovem ministro do país”, afirmou Pacheco em nota oficial.
Delfim assumiu o cargo de ministro da Fazendo durante sete anos na ditadura militar (1967 – 1974), sob gestão do governo de Artur da Costa e Silva e Emílio Garrastazu Médici. Depois de passar um período na França como embaixador do Brasil, voltou ao país durante o governo de João Figueiredo. De primeira, assumiu o cargo como ministro da Agricultura, logo após como ministro da Secretaria de Planejamento (1979 – 1985), ligada ao Ministério da Fazenda. Durante cinco mandatos (1987 – 2006), foi deputado federal e participou da Assembleia Constituinte.
Outros senadores também fizeram publicações pelas redes sociais, em homenagens à Delfim Netto. O presidente da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), senador Vanderlan Cardoso (PSD-GO), relembrou o longo período que Delfim atuou na vida pública e disse que o ex-ministro era “mestre em analisar cenários econômicos”.
“Ele sabia se reinventar como poucos e estará sempre na história do País. Que Deus conforte amigos e familiares nesse momento de dor’, escreveu.
A senadora Tereza Cristina (PP-MS) também prestou homenagens. Cristina também já ocupou o cargo de ministra da Agricultura, e afirma que a trajetória de Delfim Netto “se confunde com a história do Brasil”.
“Protagonista e testemunha de fatos fundamentais para o desenvolvimento do nosso país. Ele foi também ministro da Agricultura e contribuiu, com seu brilhantismo, para o crescimento do setor”.
Complicações em seu quadro de saúde o levaram a ser internado desde o dia 5 destemês no Hospital Albert Einstein, na Zona Sul de São Paulo. Delfim Netto deixa uma filha e um neto. Segundo a família, não haverá velório aberto e o enterro será restrito aos familiares.
(Com Agência Senado).