Suspeita de fraude

Comissão da Câmara cobra boletins de urna na eleição venezuelana

Redecker manifestou preocupações com desfecho da eleição venezuelana

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O presidente da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional, Lucas Redecker (Foto: ZECA RIBEIRO/CÂMARA DOS DEPUTADOS/JC)

O presidente da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional, deputado Lucas Redecker (PSDB-RS), divulgou uma nota nesta segunda-feira (29) após a reeleição do ditador Nicolás Maduro para a presidência da Venezuela. Ele expressou preocupações diante da ausência de divulgação das atas eleitorais e que o Conselho Nacional de Eleitores -órgão responsável pela realização do processo eleitoral do país- realize a vontade da população de divulgar as atas do processo eleitoral, que no Brasiul são denominadas de boletins de urna. Os resultados das eleições estão sob suspeita de fraude entre os venezuelanos e a comunidade internacional, situação recorrente desde 2004. 

Em nota, Redeker relembra a decisão do governo venezuelano de vetar observadores internacionais e até mesmo a própria CREDN, que designaria um grupo de ex-presidentes latinos-americanos e parlamentares europeus, para acompanhar as eleições venezuelanas para que haja transparência na apuração dos votos.

Lamento, ainda, a decisão do governo venezuelano de impedir o ingresso no país de vários observadores internacionais, incluindo uma missão da própria CREDN, um grupo de ex-presidentes latino-americanos e parlamentares europeus, todos devidamente convidados pela oposição.”

O presidente da CREDN afirma que a vontade da população, expressada nas urnas, deve ser respeitada, e que o ditador Maduro, permita a verificação de votos.

À frente da CREDN, expresso, também, o desejo de que a vontade popular, expressada nas urnas, seja respeitada por todos os atores. Para tanto, exortamos a que o regime venezuelano permita a devida conferência das atas e mapas de votação, para que não pairem dúvidas e/ou inquietações acerca do desejo dos venezuelanos expressados nas urnas neste domingo, 28.”, afirma o deputado.

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