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Ministro Alexandre Silveira diz que governo avalia retorno do horário de verão

De acordo com Silveira, o horário impulsiona a economia, ajuda o sistema energético brasileiro em tempos de seca e o alivia quando há grande consumo de energia em horários de pico

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Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira - (Foto:Tauan Alencar)

O Ministério de Minas e Energia, avalia reimplementar o horário de verão no Brasil, segundo disse em entrevista à jornalistas o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), nesta quarta-feira (11).

De acordo com Silveira, o horário impulsiona a economia, ajuda o sistema energético brasileiro em tempos de seca e o alivia quando há grande consumo de energia em horários de pico.

“Quando há qualquer possibilidade que aponte um caminho de uma solução para a modicidade tarifária e para a segurança do setor, é importante ser avaliada. Então, nós estamos na fase de avaliação da necessidade ou não de horário de verão”, disse o ministro.

“É aquele horário que o cidadão vai para casa, liga o ar-condicionado, liga o ventilador. Ele vai tomar banho, vai tomar todo mundo quase que junto, abre a televisão para assistir um jornal, para poder assistir um filme, e naquele horário nós temos um grande pico, e é exatamente no momento onde nós estamos perdendo as energias intermitentes”, comentou Silveira sobre o horário de pico.

O vice-presidente do Brasil e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, comentou sobre essa possibilidade em entrevista coletiva no Palácio do Planalto nesta quarta-feira (11). segundo o ministro, a medida seria uma boa forma de economizar energia.

“Eu acho que o ministro falou uma coisa importante: não vai faltar energia, mas precisamos todos ajudar. O horário de verão pode ser uma boa alternativa para você poupar energia. (E também) Campanha para economizar energia. Agora, o Brasil tem uma energia extremamente limpa, com o crescimento da eólica e da energia solar.

O horário de verão foi dissolvido em 2019, quando o Brasil estava sob o comando do à época presidente da República, Jair Bolsonaro (PL). Um dos argumentos para se acabar com o horário é que ele não tinha mais razão para existir.

“As conclusões foram coincidentes: questão de economia, o horário de pico era mais pra 15h, então não tinha mais a razão de ser [da permanência do horário], não economizava mais energia; e na área de saúde, mesmo sendo uma hora apenas, mexia com o relógio biológico das pessoas”, disse Bolsonaro em 2019.

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