Nota envergonhada

Brasil ‘estranha’ ameaças e ‘escalada retórica’ da Venezuela

Polícia Nacional Bolivariana até divulgou cartaz ameaçador a Lula

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Nicolás Maduro, ditador da Venezuela (Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/ABR).

O governo brasileiro se manifestou por meio de nota nesta sexta-feira (1) sobre as recentes ameaças feitas pela ditadura de Nicolas Maduro. Na última quinta-feira (31), A página da Polícia Nacional Bolivariana (PNB) postou uma imagem em tom agressivo ao presidente Lula (PT).

Em nota o governo destacou que a forma que vem sendo tratado pela Venezuela não corresponde a maneira respeitosa com que o Brasil sempre tratou o país vizinho, “a opção por ataques pessoais e escaladas retóricas, em substituição aos canais políticos e diplomáticos, não corresponde a forma respeitosa com que o governo brasileiro trata a Venezuela e o seu povo.”

O Palácio do Itamaraty aproveitou para esclarecer que o seu único interesse em relação ao processo eleitoral do país sul-americano decorre do fato, entre outros fatores, do país fazer parte dos Acordos de Barbados, que define que as eleições da Venezuela deveriam ocorrer no segundo semestre de 2024 e deveriam ser assistidas pela União Europeia, o Centro Carter e a Organização das Nações Unidas (ONU).

Confira a nota na Íntegra:

Manifestações de autoridades venezuelanas sobre o Brasil, o governo brasileiro constata com surpresa o tom ofensivo adotado por manifestações de autoridades venezuelanas em relação ao Brasil e aos seus símbolos nacionais. A opção por ataques pessoais e escaladas retóricas, em substituição aos canais políticos e diplomáticos, não corresponde a forma respeitosa com que o governo brasileiro trata a Venezuela e o seu povo. O Brasil sempre teve muito apreço ao princípio da não intervenção e respeita plenamente a soberania de cada país em especial a dos seus vizinhos. O interesse do governo brasileiro sobre o processo eleitoral venezuelano decorre, entre outros fatores, da condição de testemunha dos Acordos de Barbados, para o qual foi convidado, assim como para o acompanhamento do pleito de 28 de julho. O governo brasileiro segue convicto de que parcerias devem ser baseadas no dialogo franco, no respeito as diferenças e no entendimento mútuo.

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