"humilhar e ultrajar"

Réu que vazou fotos da autopsia de Marília Mendonça é condenado

André Felipe de Souza Alves Pereira, réu por vazer fotos das autopsias dos cantores Marília Mendonça e Gabriel Diniz foi condenado a 8 anos de reclusão e 2 anos e 3 meses de detenção

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Réu que vazou fotos da autopsia da cantora Marília Mendonça é condenado á 8 anos de reclusão. (Foto:Reprodução/Redes Sociais).

A Justiça do Distrito Federal condenou André Felipe de Souza Alves Pereira sob a acusação de vazar fotos da autópsia da cantora Marília Mendonça, que morreu em queda de avião, em 2021, e do cantor Gabriel Diniz, que também morreu em acidente aéreo, em 2019. 

O réu foi sentenciado pelos crimes de vilipêndio a cadáver, divulgação do nazismo, xenofobia, racismo, uso de documento público falso, atentado contra serviço de utilidade pública falso, atentado contra serviço de utilidade pública e incitação ao crime.  

André Felipe foi condenado a 8 anos de reclusão e 2 anos e 3 meses de detenção com o regime inicial de cumprimento de pena semiaberto. 

Segunda a revista Extra, em sentença publicada nesta quarta-feira (27), O juiz Max Abrahao Alves de Souza, da 2º Vara Criminal de Santa Maria, afirmou que o objetivo do acusado era de “humilhar e ultrajar” a imagem dos artistas. 

O magistrado ainda destaca que a autoria e a materialidade das infrações ficaram comprovadas durante o processo com base em depoimentos e laudos técnicos. Todas as provas colhidas, o documento de identidade falsa apreendida, o registro de ocorrência policial, o laudo da perícia criminal realizada no celular do réu e os relatos oferecidos sob o contraditório, comprovam  a materialidade dos crimes. 

André Felipe admitiu ser titular do perfil usado para divulgar as fotos dos cadáveres dos cantores sertanejos, e de ter usado um documento falso durante abordagem e prisão. 

Além disso, informações do Ministério da Justiça revelaram que o mesmo perfil gerenciado pelo réu também foi utilizado para postagens ameaçadoras e de incentivo a morte com o uso de armas de fogo e conteúdo racista e xenofobico. 

O réu também confirmou ter criado um perfil homenageando um dos criminosos do “Massacre de Columbine”, Dylan Klebold. 

 

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