JBS barrada

Parlamentares britânicos querem barrar JBS na bolsa de valores de NY

Doze integrantes do parlamento britânico entregaram documento contra a empresa

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A Seara teve uma receita líquida 5,3% menor no último trimestre em comparação com o mesmo período do ano anterior. Isso equivale a R$ 10,452 bilhões (Foto: Divulgação/JBS)

Parlamentares do Reino Unido planejam barrar a entrada da empresa brasileira JBS na Bolsa de Valores de Nova Iorque. A JBS é a maior fornecedora de carnes do mundo, segundo a agência de notícias Bloomberg. 

Os políticos querem pressionar a Agência de Regulamentação e Controle dos Mercados Financeiros dos Estados Unidos (Sec) para impedir a entrada da empresa. O motivo é que a abertura e capital da JBS “ameaçaria esforços para reverter as mudanças climáticas”. 

No entanto, a empresa declarou por meio de nota que cumpre requisitos sociais e ambientais e que “se dedica a dialogar com quem realmente busca discussões construtivas e ações reais focadas no desenvolvimento de sistemas alimentares mais sustentáveis”. 

Versão dos parlamentares

Doze parlamentares britânicos entregaram carta nesta quarta-feira (10), ao presidente da SEC, Gary Gensler. Segundo os políticos a JBS tem um “histórico bem documentado de envolvimento em desmatamento, violação de direitos humanos e apropriação de terras de comunidades indígenas”. 

Já os parlamentares dizem que as práticas da empresa representam uma “ameaça significativa”  para a regulação do clima e para a conservação da biodiversidade. O documento diz que a JBS não cumpriu o compromisso de não comprar gado de áreas desmatadas. 

A JBS tem buscado uma listagem em uma bolsa norte-americana há mais de dez anos. Em 2022, as operações da empresa bovina nos EUA geraram quase metade da receita da JBS. 

A entrada da JBS na Bolsa de Valores traria o potencial de triplicar o valor de mercado da empresa, que pode chegar a US$30 bilhões, convertendo para o real aproximadamente R$150 bilhões.

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