Papa aceita renúncia de bispo polonês envolvido com Orgia Gay
O bispo Grzegorz Kaszak pediu demissão do cargo de chefe da diocese da Polônia após grandes escândalos
O papa Francisco aceitou a demissão de um bispo polonês cuja diocese foi abalada por relatos polêmicos de orgia gay envolvendo um funcionário do sexo masculino no apartamento de um padre, além de escândalos com supostos homicídios e suicídios envolvendo o clero.
O Vaticano não justificou a razão do bispo Grzegorz Kaszak renunciar ao cargo de chefia da diocese de Sosnowiec, localizada no sudoeste da Polônia. Kaszak disse que pediu ao papa que o deixasse renunciar o cargo por meio de uma carta no dia 29 de setembro. Na carta o bispo agradece aos sacerdotes e religiosas da diocese e pediu “a todos que perdoem as minhas limitações humanas”.
Trindade do Crime
A diocese estava sob os holofotes após um dos padres polacos ter sido alvo de uma investigação criminal por ter alegadamente organizado uma orgia no apartamento onde morava em Dabrowa Górnicza. Segundo a Mídia polonesa um dos convidados da festa sexual desmaiou após uma overdose de comprimidos para disfunção erétil.
Supostamente o padre não permitiu a entrada de paramédicos na residência para prestar assistência à vítima, de acordo com um promotor o padre se tornou suspeito por negar socorro a pessoa cuja a vida estava em risco. O bispo Kaszak demitiu o padre envolvido de todas as funções em 21 de setembro e iniciou o julgamento canônico interno, cujo resultado poderia resultar em destituição ou laicização, de acordo com o comunicado do site diocesano.
Em 2010, o então reitor em exercício do seminário de Sosnowiec envolveu-se em uma briga num clube gay, porém o reitor foi mantido no cargo por mais de um ano, mas após a repercussão na mídia a Santa Sé interveio e acabou totalmente com o seminário da cidade.
Já em março deste ano, um cadáver de um diácono de 26 anos foi encontrado com agressões que sugeriram o crime de homicídio. Os promotores locais afirmam que o diácono foi assassinado por um padre de 40 anos, que se matou após cometer o crime.
Kaszak foi nomeado bispo em 2009 pelo papa Bento XVI, depois de ter servido brevemente como número dois no Family Office do Vaticano.