Deputado do Chega

Brasileiro eleito em Portugal diz que Lula é exemplo negativo

Marcus. Viníciuas diz que portugueses recusam influência do petista

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O brasileiro Marcus Vinícius Teixeira dos Santos, 45 anos, foi eleito deputado em Portugal no domingo (10) pelo partido Chega, de direita. (Foto: Reprodução/redes sociais).

O brasileiro Marcus Vinícius Teixeira dos Santos, eleito deputado em Portugal neste domingo (10) pelo partido de extrema-direita Chega, classificou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva como um exemplo negativo para o combate à corrupção.

“Lula, para nosso partido e a direita, é um exemplo do que não queremos em Portugal”, afirmou o deputado.

O líder do partido Chega, André Ventura, declarou no dia 7 de março que se fosse eleito como primeiro-ministro, proibiria a entrada de Lula no país em 25 de abril, data comemorativa da Revolução dos Cravos. 

“Se o Chega vencer as eleições legislativas, a 25 de abril de 2024 o senhor presidente do Brasil, Lula da Silva, não vai entrar em Portugal”, disse o deputado.

O parlamentar disse ainda que pediria a prisão de Lula se o chefe do Executivo brasileiro insistisse e fosse a Portugal. “Eu garanto-vos que, se eu for primeiro-ministro, o senhor Lula da Silva ficará no aeroporto. E, se insistir, vai para uma cadeia”, declarou. 

Já sobre o ex-presidente Jair Bolsonaro, o parlamentar disse que Bolsonaro está plenamente de acordo com as aspirações da direita portuguesa, e que a vertente está crescendo na Europa. Usou exemplos como França, Polônia, Hungria e Holanda. 

Imigrantes em Portugal 

Santos declarou que a sigla Chega defende o controle. “Não somos contra a imigração, porque em Portugal a população é muito envelhecida e precisamos de jovens para trabalhar. Defendemos que as pessoas venham para Portugal já com um contrato de trabalho. Há muitos brasileiros que exploram brasileiros. As pessoas chegam aqui, muitas vezes sem casa e sem trabalho, e acabam caindo em redes de tráfico humano”, disse. 

Além disso, o deputado declarou que um dos principais objetivos do seu partido é proteger os portugueses da criminalidade. Afirmou que, segundo a Polícia Judiciária portuguesa (Polícia Federal do Brasil), há de 1.000 a 1.500 membros de uma facção criminosa brasileira em Portugal. “Já temos bandidos demais aqui”, falou.

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