1 mês da guerra

Após 30 dias do ataque terrorista do Hamas à Israel ainda não há previsão de cessar fogo

A guerra no Oriente Médio tem deixado marcas de destruição na Faixa de Gaza

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Ministro da Jordânia diz que Netanyahu usa confronto com Irã para sair dos holofotes. (CIJ). (Foto: Abir Sultan -POOL/AFP

Nos últimos 30 dias, a guerra no Oriente Médio tem deixado marcas de destruição na Faixa de Gaza. A faixa de terra ligada a Israel e banhada pelo mar Mediterrâneo já era marcada por habitações em grande escala de precariedade com baixo acesso a suprimentos e grande densidade populacional e agora é um território de guerra.

Foi durante a madrugada do dia 7 de outubro, quando o grupo terrorista Hamas, iniciou um ataque surpresa contra Israel com lançamento de mísseis e a invasão do país com homens armados. Ao final deste dia de caos já eram contabilizados 532 mortes provocadas pelos ataques dos terroristas do Hamas contra a população civil de Israel, além dos sequestros  de crianças, inclusive bebês, mulheres e idosos, que mais tarde foram usados como reféns.

Em seguida, o primeiro-ministro do governo israelense, Benjamin Netanyahu, fez um anúncio público em que declarava: “Estamos em guerra. Esta não é uma operação simples. O inimigo pagará um preço sem precedentes”, afirmava na ocasião, não imaginando os efeitos colaterais.

Em um mês já resultou na morte de mais de 11,4 mil pessoas na região de Gaza, 3 resoluções da Organização das Nações Unidas (ONU) rejeitadas e estrangeiros de todos os continentes esperando estar na lista para a repatriação, entre eles 34 brasileiros que até a última lista não foram incluídos.

As crianças seguem como protagonistas neste conflito. Com aproximadamente 41% de população com idades até 14 anos, Gaza é majoritariamente jovem. A média de filhos nascidos vivos por mulher gira em torno de 3,3, enquanto a média global é de 2,3. A cifra levou diferentes autoridades globais, mais recentemente o secretário-geral da ONU, António Guterres, a chamarem o território em que o conflito se desenrola de um “cemitério de crianças”.

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