Troca de parlamentares

Para presidente da CPI do MST, comissão incomoda o governo

Zucco diz que manobra para enfraquecer CPI é pelo incômodo que causa

acessibilidade:
"Não tenho dúvidas de que, quando a CPI acabar, vão recomeçar as invasões" disse Zucco

O presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST), o deputado federal Tenente-Coronel Zucco (Rep- RS), comentou sobre o esvaziamento do colegiado com a entrada de parlamentares mais alinhados do governo no centrão.

A mudança foi articulada pelo líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE).

“A CPI incomoda. Ela está mostrando para a sociedade brasileira que esses movimentos de nada querem a reforma agrária. E isso tem um preço”, disse Zucco.

A oposição ao governo Lula perdeu oito cadeiras na CPI.

A CPI do MST acumulou sessões tensas uma atrás da outra, com depoimentos de líderes do movimento sem-terra e até convocação de membros do primeiro escalão do governo.

“Nessa semana, íamos ouvir o ministro Rui Costa, que fugiu e usou o governo para trocar parlamentares.” O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), chegou a intervir na convocação de Rui Costa, na semana passada.

Mesmo com a saída de deputados da CPI, o parlamentar acredita em um relatório forte.

“Se assim permanecer, vamos acelerar o relatório. Porque, não adianta fazer um esforço, identificar os crimes, e depois que entregar o relatório e voltar tudo como era antes, com escalada de invasões e governo omisso”, afirmou em entrevista à CNN Brasil.

Reportar Erro