Críticas em vídeo

STF forma maioria para tornar Gayer réu por calúnia e difamação

O relator, Alexandre de Moraes, entendeu que o caso não se enquadra na imunidade parlamentar

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Deputado federal Gustavo Gayer. (Foto: Reprodução/Câmara dos Deputados).

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria nesta quinta-feira (31) para aceitar a queixa-crime do senador Vanderlan Cardoso (PSD-GO) contra o deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO) por calúnia, difamação e injúria em um vídeo nas redes sociais.

Se a decisão for confirmada, Gayer se tornará réu.

O relator, ministro Alexandre de Moraes, votou pelo recebimento da queixa-crime, argumentando que a conduta de Gayer não se enquadra na imunidade parlamentar.

Os ministros Flávio Dino, Cristiano Zanin e Cármen Lúcia acompanharam o relator, formando maioria para aceitar a queixa-crime. O julgamento deve ser concluído na próxima terça-feira (5).

“As condutas praticadas constituem ofensas que exorbitam os limites da crítica política, uma vez que as publicações na conta pessoal do querelado no Instagram constituem abuso do direito à manifestação de pensamento, em integral descompasso com suas funções e deveres parlamentares”, avaliou o magistrado.

O caso

A ação foi apresentada após vídeo postado por Gayer no Instagram em fevereiro do ano passado, após eleição para a presidência do Senado.

Na gravação, o deputado critica a vitória de Rodrigo Pacheco (PSD-GO) e afirma, dentre outras coisas, que senadores foram “comprados com cargos de segundo escalão”.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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