Picanha mais cara: alimentos devem subir até 7,5%
Aumento é maior que a inflação, que deve fechar o ano em 3,96%
Especialistas estimam aumento de 4,5% a 7,5% no ano nos preços dos alimentos que fazem parte da cesta de compras das famílias brasileiras.
Produtos como arroz, carnes, leite, frutas, feijão, entre outros legumes e verduras, devem sofrer com as altas.
Esse aumento é maior que a inflação geral, que deve fechar o ano em torno de 3,96%. Antes, a previsão de alta para os alimentos era de 3,5% no ano.
As altas tem relação com a intensidade do fenômeno El Niño e La Niña, chuvas intensas no Rio Grande do Sul e a alta do dólar.
Os dados são de bancos, consultorias e corretoras, e foram apresentados pelo jornal O Globo.
Para os economistas consultados, a possibilidade de preços mais elevados para alimentos é vista como um risco adicional pelo Banco Central (BC), que monitora de perto a inflação ao definir sua política monetária.
No ano passado, os preços dos alimentos caíram 0,52%.