4,93%

Pela segunda semana seguida, mercado estima aumento na inflação

Se confirmada a expectativa de inflação, o número deve fechar o ano acima da meta que é de 3,25%; com tolerância até 4,75%

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Os dados são de um levantamento do Boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira (23) pelo Banco Central (BC). (Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil).

Os economistas do mercado financeiro aumentaram a estimativa de inflação de 2023 mais uma vez, desta vez passando de 4,92% para 4,93%. As informações constam no Boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira (11) pelo Banco Central (BC).

Se confirmada a expectativa, o número deve fechar o ano acima da meta. De acordo com o Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta de inflação para 2023 é de 3,25%; com tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.

O levantamento ouviu mais de 100 instituições financeiras, na semana passada, sobre as projeções para a economia.

Pela segunda semana seguida, os analistas que participam do levantamento especulam alta na inflação.

Os especialistas financeiros projetaram ainda no Boletim, alta do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro para 2023, ajustando a expectativa de crescimento de 2,56% para 2,64% em comparação com a semana anterior.

Veja aqui a projeção completa.

Os economistas mantiveram suas previsões para a taxa básica de juros da economia brasileira para o final deste ano e de 2024. A projeção para a taxa Selic no final de 2023 permaneceu em 11,75% ao ano, enquanto a previsão para o final de 2024 continuou em 9% ao ano.

Além disso, houve algumas mudanças nas estimativas do mercado financeiro. A projeção para a taxa de câmbio no final de 2023 aumentou de R$ 4,98 para R$ 5. Para o final de 2024, subiu de R$ 5 para R$ 5,02.

Balança Comercial:

Quanto ao saldo da balança comercial (resultado do total de exportações menos as importações), a projeção caiu de um superávit de US$ 72,4 bilhões para US$ 70,1 bilhões em 2023. No entanto, a expectativa para o saldo positivo em 2024 permaneceu em US$ 60 bilhões.

Em relação aos investimentos estrangeiros diretos no Brasil, a previsão do relatório para este ano continuou em US$ 80 bilhões. Da mesma forma, a estimativa de ingresso para 2024 também permaneceu estável em US$ 80 bilhões. Essas previsões são cruciais para entender as tendências econômicas futuras e podem ajudar os investidores e as empresas a tomar decisões informadas.

 

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