Ministro dos Direitos Humanos

Novo quer explicações de Silvio Almeida sobre encontros com embaixador do Irã

Os parlamentares questionam se foram 'apenas encontros' pois não constam na agenda oficial do ministro

acessibilidade:
Ministro dos Direitos Humanos e Cidadania, Silvio Almeida. (Foto: Tânia Rego/Agência Brasil).

A bancada do partido Novo na Câmara apresentou um requerimento de informação ao ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida. A sigla quer esclarecimentos sobre os encontros realizados com o atual embaixador do Irã, Hossein Gharibi.

“Por que a preferência por receber o embaixador do Irã em relação a tantas outras nações que até hoje não foram recebidas pelo ministro de Direitos Humanos por meio de seus representantes oficiais? E será que isso tem alguma relação com o fato de o ministro ter demorado até se manifestar sobre os ataques terroristas do Hamas e até o momento não ter chamado o Hamas de organização terrorista?”, questionou o deputado federal Marcel van Hattem (Novo-RS), representante do partido no requerimento.

Os parlamentares questionam no requerimento se realmente foi apenas um encontro, pois outro encontro teria sido publicado em redes sociais do embaixador, embora não conste na agenda oficial do ministro.

A bancada do Novo também levanta dúvidas sobre a natureza dos assuntos discutidos durante esses encontros, requerendo esclarecimentos sobre os motivos, objetivos e resultados das agendas.

De acordo com a sigla, “a justificativa do requerimento contextualiza a preocupação com as violações sistemáticas e generalizadas dos direitos humanos no Irã, incluindo restrições à liberdade de expressão, detenções arbitrárias, execuções em larga escala, discriminação contra minorias étnicas e religiosas, bem como restrições aos direitos das mulheres e da comunidade LGBT”.

Os parlamentares buscam também informações sobre os motivos que levaram o Ministério dos Direitos Humanos a realizar mais reuniões com o representante do Irã no Brasil do que com representantes de outros países.

De acordo com a atual legislação eleitoral brasileira (resolução TSE 23.610/2019), sites de notícias podem ser penalizados pelos comentários em suas publicações. Por esse motivo, decidimos suprimir a seção de comentários até o fim do período eleitoral.