Silvio Almeida

Ministro embarca na onda de Lula e afronta Israel: ‘punição coletiva’

O ministro do presidente Lula (PT), afirmou que o governo de Israel com essa 'punição coletiva, já ceifou a vida de quase 30 mil palestinos'

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Ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania do Brasil, Silvio Almeida. (Foto: Ruy Conde/Ascom/MDHC).

O ministro dos Direitos Humanos e Cidadania, Silvio Almeida, afirmou que o governo de Israel, chefiado por Benjamin Netanyahu, promove uma “punição coletiva” contra a população da Palestina em Gaza.

“Reitero nosso repúdio à flagrante desproporcionalidade do uso da força por parte do governo de Israel. uma espécie de punição coletiva, que já ceifou a vida de quase 30 mil palestinos, a maioria deles, mulheres e crianças. Forçadamente deslocou mais de 80% da população de Gaza, e deixou milhares de civis sem acesso a energia elétrica, água potável, alimentos e assistência humanitária básica”, afirmou Almeida.

As declarações do ministro foram feitas durante reunião do Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU), nesta segunda-feira (26).

Almeida também cobrou de Israel o cumprimento de determinações da Corte Internacional de Justiça.

“Incitamos que Israel cumpra integralmente com as medidas emergenciais determinadas pelo tribunal [da ONU], no sentido que cessem as graves violações dos direitos humanos”, afirmou.

Na ocasião, Silvio Almeida também defendeu que a criação de um Estado Palestino “livre e soberano” que conviva com estado de Israel “é condição imprescindível para a paz”.

O ministro falou também que aguarda uma posição do Conselho da ONU reconhecendo que a ocupação israelense é “ilegal e viola normas internacionais”.

Falas de Lula:

As tensões entre o governo brasileiro e o governo israelense se acirraram desde o dia 18 deste mês, quando o presidente Lula (PT) comparou as ações de defesa de Israel contra os ataques terroristas do Hamas ao holocausto.

As acusações de Lula resultaram inclusive na decisão do governo israelense de tornar o petista “persona non grata”.

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