Investigados se referiam a Lula e Alckmin como ‘Jeca e Joca’
O ministro do STF Alexandre de Moraes, recebia o codinome de 'Professora'
O grupo desarticulado nesta terça-feira (19), pela Polícia Federal (PF) na Operação Contragolpe, utilizava codinomes para se referir às supostas vítimas, incluindo o presidente Lula (PT), chamado de “Jeca”, e o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), como “Joca”.
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, era chamado de “Professora” pelos investigados.
De acordo com a PF, o ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Mauro Cid, sabia do suposto plano de assassinato de Lula. Além disso, os investigados utilizavam codinomes associados a países, como Alemanha, Áustria, Brasil, Argentina, Japão e Gana.
A organização também utilizava múltiplos codinomes para a mesma pessoa, conforme demonstram os casos de Rafael Martins de Oliveira, conhecido como “Diogo Bast” e “Japão”, e o usuário “teixeiralafaiete230”, também chamado de “Alemanha”. O planejamento operacional do grupo era denominado “Punhal Verde e Amarelo”.
Os supostos assassinatos de Lula, Alckmin e Moraes estavam programados para ocorrer em 15 de dezembro de 2022, três dias após a diplomação do petista no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
A PF continua investigando o caso para desvendar todos os envolvidos e responsáveis pelo suposto plano criminoso.