Levantamento

IBGE: prévia da Inflação em outubro é de 0,21%

Em outubro de 2022, a taxa foi de 0,16%; No acumulado do ano, o IPCA-15 teve um aumento de 3,96%

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Mão segura nota de 200 reais e outra de 100 reais
Os dados foram divulgados pelo Banco Central (BC) nesta sexta-feira (17). (Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil).

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) registrou uma taxa de 0,21% em outubro, uma queda de 0,14 ponto percentual em relação à taxa de setembro (0,35%).

O resultado foi divulgado nesta quinta-feira (26), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No acumulado do ano, o IPCA-15 teve um aumento de 3,96%. Já nos 12 meses, o índice foi de 5,05%, um pouco acima dos 5,00% registrados nos 12 meses anteriores. Em outubro de 2022, a taxa foi de 0,16%.

Sete dos nove grupos pesquisados tiveram alta em outubro. O maior impacto 0,16 ponto percentual (p.p.) e a maior variação (0,78%) vieram do grupo Transportes pelo segundo mês consecutivo. Os grupos Saúde e cuidados pessoais (0,28%) e Habitação (0,26%) também tiveram alta e contribuíram com 0,04 p.p. cada.

Por outro lado, os preços do grupo Alimentação e bebidas caíram (-0,31% e -0,07 p.p.) pelo quinto mês consecutivo. Os demais grupos variaram entre a queda do grupo Comunicação (-0,29%) e a alta do grupo Despesas Pessoais (0,31%).

A queda do grupo Alimentação e bebidas (-0,31%) foi influenciada pela alimentação no domicílio (-0,52%), que desacelerou em relação ao mês anterior (-1,25%). Destacam-se as quedas do leite longa vida (-6,44%), feijão-carioca (-5,31%), ovo de galinha (-5,04%) e das carnes (-0,44%). No entanto, o arroz (3,41%) e as frutas (0,71%) tiveram alta.

No grupo dos Transportes (0,78%), a passagem aérea teve um aumento significativo de 23,75%, sendo o maior impacto individual no índice do mês (0,16 p.p.). O transporte por aplicativo (5,64%) e o emplacamento e licença (1,64%) também tiveram alta.

Quanto aos índices regionais, oito áreas tiveram alta em outubro. A maior variação foi registrada em Goiânia (0,63%), influenciada pela alta da passagem aérea (30,33%) e da gasolina (1,86%). A menor variação ocorreu em Fortaleza (-0,28%), onde a queda nos preços da gasolina (-9,32%) teve um impacto significativo.

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