Gabriel Marti Cruz Rodrigues

Filho de Randolfe Rodrigues é preso no Amapá por ‘desacato a policiais’

De acordo com os policiais, o filho do senador os chamou de 'merd*s' e falou que a 'farda dos agentes não serve nem como pano de chão para cachorro'

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Randolfe Rodrigues ao lado do filho, Gabriel Marti Rodrigues. (Foto: Reprodução/Redes Sociais).

O filho do senador Randolfe Rodrigues (AP), atualmente sem partido e líder do governo Lula (PT) no Congresso, Gabriel Marti Cruz Rodrigues, foi preso durante a Expofeira em Macapá, capital do Amapá.

A prisão ocorreu após uma discussão com policiais militares que foram chamados para uma boate na feira devido a uma festa que supostamente estava ocorrendo fora do horário permitido pelo alvará de funcionamento do local.

Segundo o boletim de ocorrência, os policiais solicitaram a presença do proprietário da boate quando chegaram ao local. Gabriel se apresentou e, de acordo com os agentes, desacatou os policiais.

De acordo com os policiais, o filho do parlamentar os xingou dizendo: “Nenhum policial de merd* vai fechar minha boate, vocês não sabem com quem estão falando? A farda de vocês não serve nem de pano de chão na casa do meu cachorro”.

Após o suposto desacato no último sábado (7) os policiais então deram voz de prisão a Gabriel, que teria resistido e estava “visivelmente alterado”, de acordo com os PMs.

O filho do senador foi algemado e levado à delegacia. Após pagar fiança, Gabriel foi solto e responderá em liberdade.

Gabriel Marti Rodrigues, filho do senador Randolfe Rodrigues. (Foto: Reprodução/Polícia Civil do Amapá).

Gabriel Rodrigues também fez um boletim de ocorrência após a abordagem. Ele alega que foi “covardemente ameaçado, constrangido ilegalmente e agredido física e verbalmente” pelos PMs. Segundo a versão do filho de Randolfe, a abordagem dos PMs foi “violenta e não permitiu diálogo”.

Gabriel também afirma que o alvará de funcionamento da boate permitia a festa até às 4h, enquanto os policiais chegaram ao local por volta das 2h30. Ele relatou ainda que os agentes teriam dito coisas como “Tu que é o filho do senador?; A gente fecha a hora que quiser, “A gente é a lei”.

 

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