'Queremos justiça'

Bolsonaro homenageia família de Clezão, morto no cárcere

Familiares participam do ato que pediu anistia aos presos do 8 de janeiro

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Bolsonaro chamou ao palanque do ato a vúvia e as filhas de Clezão, que morreu no cárcere apesar de ser considerado inocente e de laudos médicos e de parecer do PGR recomendando sua libertação. (Foto: Redes Sociais).

Familiares de Clériston Pereira da Cunha, o “Clezão”, que morreu enquanto estava preso por participação nos atos às sedes dos Três Podres, em Brasília, no dia 08 de janeiro de 2023, em Brasília, pedem anistia aos outros presos da ocasião.

Tanto a viúva de Clezão quanto suas duas filhas foram abraçadas pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), durante seu discurso no ato em prol da anistia que ocorreu neste domingo (16), em Copacabana, Rio de Janeiro.

Bolsonaro citou que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, se recusou a libertar Clezão apesar dos laudos médicos indicarem grave comorbidade e risco de morte e apesar também de parecer favorável à sua libertação emitido pela Procuradoria-Geral da República (PGR).

Clezão acabaria morrendo no presídio da Papuda sem culpa e sem qualquer assistência médica que seu caso exigia.

“Esta senhora que está do meu lado é Viúva do Clesão. Ao seu lado aqui as suas duas filhas, uma família que teve em vista a indecisão, a indecisão de alguém que devia usar sua caneta para fazer justiça por três vezes, negou a liberdade do cardíaco para ser tratado com dignamente. O Clesão acabou falecendo dentro do presídio, por uma questão pessoal, luta pelo poder. É inadmissível isso”, afirmou Bolsonaro.

O ex-presidente afirma ainda que o “Bolsonarismo não está morto”.

“Eles não derrotaram, nem derrotarão, o nacionalismo. Não derrotaram, e nem derrotarão, aqueles que defendem Deus, Pátria, Família e Liberdade. Nós estamos mais fortes, e peço a vocês, por ocasião das eleições do ano que vem, me deem 50% da câmara, e 50% do Senado, que eu mudo o destino do Mundo Brasil”, ponderou.

Os familiares pedem justiça pela vida de Clezão e denunciam “arbitrariedades” de Moraes.

“Estamos lutando pela anistia para que outras vidas não sejam perdidas. Não estamos pedindo privilégio para ninguém, só queremos justiça pela vida do Clezão e de tantos outros que está interrompida por conta de arbitrariedades do ministro Alexandre de Moraes. Anistia já”, ponderam.

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