Explosão de gastos: prefeito do Psol tem 662 assessores
O psolista Edmilson Rodrigues é o único prefeito do partido em uma capital brasileira
O único prefeito do Psol em uma capital brasileira, Edmilson Rodrigues (Belém-PA) mantém 662 assessores no gabinete dele, dos quais 610 foram contratados sem concurso público, caracterizando contratações políticas.
Durante a gestão do psolista, os gastos com cargos políticos aumentaram significativamente, passando de R$ 1,8 milhão em 2020 para R$ 8,5 milhões em 2024.
O professor Sergio Praça, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), revelou que 163 desses funcionários são filiados ao PSOL e 24 ao PT, partido do vice-prefeito Edilson Moura.
Os números indicam ainda, um uso significativo da máquina pública para fins eleitorais e partidários, comparável ao clientelismo de outros partidos.
Apesar do discurso do PSOL contra a privatização e o inchaço da máquina pública, Edmilson adotou práticas tradicionais, incluindo representantes de diferentes correntes do PSOL e outros partidos de esquerda em seu governo.
A gestão do prefeito enfrenta baixa popularidade, denúncias de superfaturamento e greves.
Além disso, Edmilson não implementou o piso nacional do magistério em Belém, onde professores municipais recebem abaixo do valor estipulado. As informações foram divulgadas pelo UOL.
A gestão do psolista enfrentou cinco grandes greves e acusações de formar um grupo de segurança particular para intimidar críticos.
A vereadora Silvia Letícia, também do Psol, criticou Edmilson por “trair as bandeiras do partido e por retaliações políticas”.