Desde 1993

Brasil mantém liderança mundial na exportação de tabaco em 2023

Foram embarcados 512.064 toneladas do produto no ano

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Em dólares, foram exportados US$2,729 bilhões em 2023, número 11,32% maior que em 2022 (US$2,452 bilhões).  (Foto: Reprodução/Sinditabaco).

Apesar de exportar um volume 12,45% inferior ao ano de 2022, o Brasil permanece na liderança mundial (desde 1993) como maior exportador de tabaco. Foram embarcados 512.064 toneladas em 2023. No ano anterior foram 584.861 toneladas.

Os números foram divulgados pelo Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC/ComexStat) e apontam que, apesar de ter exportado um volume inferior em comparação a 2022, houve incremento nas divisas.

Em dólares, foram exportados US$2,729 bilhões em 2023, número 11,32% maior que em 2022 (US$2,452 bilhões).

Segundo o presidente do Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco), Iro Schünke, o resultado está dentro do esperado.

“De acordo com pesquisa feita em 2023, tínhamos a previsão de um embarque menor no volume e um acréscimo no montante em dólares exportados, o que se confirmou”, afirmou.

Ao todo, 107 países compraram o produto, tendo a União Europeia em destaque com 42% do total embarcado, seguida de Extremo Oriente (31%), África/Oriente Médio (11%), América do Norte (8%) e América Latina (8%). Bélgica, China, Estados Unidos e Indonésia continuam no ranking de principais importadores. Emirados Árabes, Vietnã e Turquia aparecem na sequência dos maiores de 2023.

Principais países importadores:

1º – Bélgica (US$ 605 milhões)
2º – China (US$ 428 milhões)
3º – Estados Unidos (US$ 179 milhões)
4º – Indonésia (US$ 156 milhões)
5º – Emirados Árabes (US$ 121 milhões)
6º – Vietnã (US$ 92 milhões)
7º – Turquia (US$ 91 milhões).

A Região Sul, onde se concentra 95% da produção brasileira, segue se destacando. Do volume embarcado em 2023, 85% saiu do Porto de Rio Grande (RS), 12,1% de Santa Catarina e 2,9% do Paraná.

A participação do tabaco foi de 0,80% no Brasil, 4,51% na Região Sul e, no Rio Grande do Sul, estado que é o maior produtor, chegou a 11,19%.

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