Agressão covarde

É grave estado do garoto espancado brutalmente por lutador de jiu-jítsu

Agressor se aproveitou a inferioridade física da vítima

acessibilidade:

Filho do empresário Lutfallah Farah, um dos seis maiores incorporadores imobiliários de Brasília, Ramez Garcia Farah Neto, 18 anos, está entre a vida e a morte, depois de ter sido brutalmente agredido no último fim de semana, durante uma festa no Setor de Clubes Norte.

A Polícia Civil já identificou o autor do crime: trata-se de Patrick Bentim Rosa, 26, lutador de jiu-kitsu, que, com duas passagens criminais por lesão corporal, continua solto. Ele alegou ter se irritado porque o garoto "abordou" uma amiga dele. Além de desaparecer após a agressão covarde, Patrick também empreendeu fuga virtual, apagando suas páginas nas redes sociais.

Ramez estava com um grupo de amigos na festa "Baile Zeh Pretim" quando levou um tapa no rosto. Após a agressão, os dois foram retirados da festa por seguranças. Do lado de fora, Farah Neto foi jogado no chão e levou diversos chutes na cabeça. Os amigos o levaram desacordado para o hospital. Patrick – que já tem duas passagens criminais por lesão corporal – e continua solto, fugiu do local.

O caso foi registrado na 5ª Delegacia de Polícia, na área central do Plano Piloto, onde o agressor apareceu na segunda-feira (19) acompanhado de uma advogada. Ele vai responder por tentativa de homicídio, mas permanece solto, apesar do risco que representa para a sociedade.

O pai de Farah Neto, Lutfallah Farah, passa todo o tempo ao lado do filho. Ele está internado na UTI do Hospital Santa Lúcia, na Asa Sul. O quadro do rapaz é considerado grave. "Os próximos dias serão essenciais para sabermos se Ramez terá de passar por uma cirurgia na cabeça. Ele está com vários coágulos”.

O empresário diz que o agressor terá que pagar, na Justiça, pela covardia. "Meu filho é uma pessoa que pesa cerca de 70 quilos, bem menos do que o homem que o agrediu. Os chutes na cabeça mostram que ele tinha a intenção de matar. Além do processo criminal, ele terá que responder também civilmente", disse Lutfallah.

De acordo com a atual legislação eleitoral brasileira (resolução TSE 23.610/2019), sites de notícias podem ser penalizados pelos comentários em suas publicações. Por esse motivo, decidimos suprimir a seção de comentários até o fim do período eleitoral.