Moeda norte-americana

Dólar fica praticamente estável e fecha a R$ 5,31

Bolsa recua pela segunda vez consecutiva e cai 1,2%

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Já as despesas líquidas com juros tiveram incremento de 35,1% e passaram de US$ 780 milhões para US$ 1,053 bilhão.

Em mais um dia de tensões no mercado financeiro, o dólar fechou em leve alta após passar a maior parte do dia alternando altas e baixas. A bolsa recuou pela segunda vez consecutiva e quase anulou os ganhos da semana passada.

O dólar comercial encerrou esta terça-feira (25) vendido a R$ 5,317, com alta de R$ 0,014 (+0,26%). A cotação iniciou o dia em alta, chegando a R$ 5,35 por volta das 10h. O otimismo externo, porém, reduziu as tensões no mercado interno e fez a moeda cair para R$ 5,28 por volta das 13h30. Perto do fim da tarde, a divisa voltou a operar acima de R$ 5,30.

Com o desempenho de hoje, a moeda norte-americana acumula queda de 1,45% em outubro. Em 2022, o indicador cai 4,64%.

O dia foi mais tenso no mercado de ações. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 114.626 pontos, com recuo de 1,2%. O indicador chegou a operar com estabilidade no início da tarde, mas caiu e fechou próxima das mínimas do dia.

Por mais um dia, as tensões associadas à corrida eleitoral voltaram a pesar no mercado financeiro. Tradicionalmente, os ativos enfrentam volatilidade na semana das votações. No caso da bolsa de valores, os investidores estão aproveitando a alta de mais de 7% na semana passada para vender papéis e embolsar os lucros.

As turbulências internas foram parcialmente compensadas pelo alívio no mercado internacional. As bolsas norte-americanas fecharam em forte alta após dados mostrarem queda no preço dos imóveis nos Estados Unidos, o que indica que as altas de juros promovidas pelo Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano) estão surtindo efeito.

Juros mais altos em economias avançadas estimulam a fuga de capitais de países emergentes. Sinais de enfraquecimento da economia norte-americana reduzem as pressões porque aumentam as chances de que o Fed comece a baixar os juros da maior economia do planeta em meados do próximo ano.

*Com informações da Reuters

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