Corregedoria

Após crime de Arruda prescrever, CNJ investiga juiz da Caixa de Pandora

Corregedor nacional de Justiça deu 15 dias para TJDTF informar sobre o juiz

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José Roberto Arruda, ex-governador do Distrito Federal.

A conduta do juiz Fernando Brandini Barbagalo, da 7ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) será investigada pela Corregedoria do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O processo é referente à atuação do magistrado na condução de processos da operação Caixa de Pandora.

No dia 17 de março, o juiz decidiu pela prescrição do crime de formação de quadrilha para o ex-governador do DF José Roberto Arruda e outros 19 réus.

O TJDTF tem 15 dias para enviar informações ao CNJ sobre eventuais processos administrativos de Barbagalo e outros magistrados que atuaram nos processos da operação. O pedido é assinado pelo ministro e corregedor nacional de Justiça Luís Felipe Salomão.

A decisão que reconheceu a prescrição de um dos crimes imputados aos réus, mais do que referenciar entendimento de natureza jurisdicional, revela possível demora injustificada e desídia na condução dos casos, capazes de impedir a sua escorreita conclusão, inobstante a tramitação dos processos por longo tempo”, diz Salomão.

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